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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Felicidade

Não pretendo neste post definir a felicidade. Acredito que cada um tenha seu próprio caminho a escolher, assim como sua própria egrégora que fará parte de sua vida.

Só queria discutir, ou iniciar uma discussão, à despeito do que li em um livro de dois neurocientistas com relevância no assunto. Trata-se de um capítulo sobre como a felicidade é formada no cérebro humano.

Um conceito que achei muito interessante, foi o de que todos nós temos uma determinada felicidade, moldada pela forma como encaramos as coisas em nossas vidas; é afirmado no livro que, por exemplo, após uma pessoa não-milionária ficar rica do dia para a noite (loteria, investimento certo, etc), seus níveis de felicidade (determinados por n fatores) aumentam... mas apenas no curto prazo! Claro que haveria para sempre muito menos tristeza na vida desta pessoa, sem preocupações com trabalho, contas, etc...

Mas no médio e longo prazo, todos nós tendemos a voltar a um ponto de equilíbrio de felicidade que é determinado pura e simplesmente pela nossa mente, pelo modo de como decidimos viver cada momento de nossas vidas.

Isto é válido para quem encontra um grande amor, ganha muito dinheiro, ou mesmo o contrário: perde a visão, perde entes próximos, etc.. Tudo sempre acaba voltando à normalidade que nós determinamos.

Mas se somos nós quem determinamos esta normalidade, então no longo prazo o nosso nível de felicidade, apesar de sofrer choques de curto prazo, pode ser pré-estabelecido por nada menos que nossa mente. Ou seja, independe das coisas exteriores, das pessoas com quem você convive, do seu trabalho, etc.. Acredito que estas externalidades à mente, são na verdade meras conseqüências produzidas pelo nosso interior. Nosso nível de felicidade determina as pessoas que temos mais facilidade de nos aproximar e aumentarmos a própria felicidade, por exemplo.

Comecei a experimentar isto. Em cada atitude que tenho que tomar, simplesmente decido que farei desta decisão (e de sua conseqüência) algo bom. E é incrível como isto funciona de maneira tão simples! De um momento para outro, ficou muito mais fácil fazer coisas úteis, mas antes cansativas - exercícios físicos, estudar, pegar um ônibus lotado... o segredo é se concentrar em deixar sua mente "limpa" da parte ruim da coisa, e se concentrar apenas e tão somente na parte boa - e há uma parte boa, caso contrário a decisão não teria sido tomada...

Enfim. É só isto. 
Apenas pense, quando se sentir infeliz, que é você mesmo que está optando por deixar de sentir felicidade. Deseje melhorar, sempre, e tenha noção do quanto uma situação é ou não ruim. Mas não deixe-a influenciar a ti mesmo pelos maus momentos, e nem faça de si mesmo dependente de externalidades. Você é o que há aí dentro, e nada mais.

E como já discuti em outro post, felicidade não é o único objetivo... 
mas é uma grande motivação!