tag:blogger.com,1999:blog-65573886520317037012024-03-13T11:15:14.783-03:00Abra sua menteOvelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.comBlogger33125tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-46334099356522169562015-08-11T21:33:00.003-03:002015-08-11T21:34:59.208-03:00Das entidades imperceptíveis<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><span style="color: blue;">Pode uma planta ter
consciência dos animais? Ou ela passa a vida inteira sem saber que existe um
mundo exterior a ela, com animais, outras plantas, rochas, etc?<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><span style="color: blue;">Recentemente, uma
pesquisa científica descobriu algo surpreendente: algumas espécies de plantas
conseguem se comunicar com outras plantas, por meio de uma rede de raízes que
se tocam. Mas ainda assim, se pararmos para pensar, uma planta tem pouca
consciência de seu mundo, perigos eminentes e mudanças de ambiente: sua
consciência vem tão somente do sentir as reações de suas células, ao ambiente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><span style="color: blue;">Por exemplo, imagine
que um broto de feijão foi, certa vez, pisoteado, mas ainda assim sobreviveu.
Para ele, o que ocorreu foi apenas um evento aleatório que lhe prejudicou, sem
nem mesmo ter ciência de sua própria existência física, nem de seus ramos terem
entortado. Simplesmente estava tudo bem quando, inexplicavelmente, algo ruim
lhe aconteceu.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><span style="color: blue;">Um vegetal não
consegue tentar dar sentido causa-efeito às situações que lhe ocorrem (a busca
incessante de padrões causa-efeito, até hoje, foi encontrada apenas na raça
humana). Se o fizesse, poderia rapidamente imaginar que, por exemplo, a
sensação do pisoteamento é mais recorrente em dias que se absorve mais água
(pois choveu), ou mesmo incoerentemente ligar a causa como alguma de suas
atitudes – ter se virado pouco para a luz, por exemplo – para dar sentido aos
acontecimentos (tais quais algumas crenças e religiões nossas o fazem).<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><span style="color: blue;">Após esta introdução,
vamos a uma analogia: se um ser vivo, como a planta, está vivendo a vida toda
tendo apenas consciência de uma ínfima parte do que existe ao redor dela, e se
a cada vez que descobrimos algo sobre o que achávamos enorme em nosso cosmo,
descobrimos que tal "enorme" é apenas uma parte semi-infinitamente
pequena de algo ainda maior, por qual motivo nós, humanos, não podemos também
estar vivendo em uma realidade que é a ínfima parte de uma realidade ainda
maior (assim como a planta inserida em nossa realidade)? E que algumas coisas
que subitamente nos ocorrem sem explicação científica (angústia, cânceres, sensações,
palpites, surgimento de idéias, e alguns fenômenos observáveis julgados como
“sobrenaturais”) possam ser originadas nesta realidade a que não temos acesso
em intervir, mas que constantemente intervenciona em nossas vidas?<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><span style="color: blue;">Ousando um pouco e
indo para um lado mais “místico”, quem sabe nossos denominados deuses, anjos da
guarda, espíritos, elementais, sejam entidades reais, para nós ultrapoderosas
pelo fato de controlarem totalmente a realidade que estamos inseridos
(exatamente do modo como podemos fazer com as plantas), que habitam uma
realidade “acima” da nossa?<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><span style="color: blue;">Quem sabe Platão, ao
falar do mundo das idéias, não falava de um vislumbre desta outra realidade
inacessível? E que, nesta outra realidade, não passamos de meras plantinhas,
inertes em relação ao modo com que os seres por lá se movem, sentem e vivem?
Estaríamos então, nesta outra realidade, em um estado a que chamaríamos por
aqui de “vegetativo”, ou seja, sem podermos influenciar nada, sem termos
consciência de quase nada, ainda que influenciados diretamente por seus
elementos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><span style="color: blue;">E que alguns (alguns)
de nossos místicos e clérigos, que sempre julgamos como loucos, não estejam
errados em buscar causas sobrenaturais naquilo que a ciência não explica. E por
isso tais explicações, inexplicavelmente, funcionam.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><span style="color: blue;">Daí, provavelmente,
concebemos a ideia de “sobrenaturalidade”, e cunhamos tal palavra: para
descrever as coisas que existem além da realidade que conscientizamos, além do
nosso natural, em uma realidade que é inacessível – a nós.</span></span><span style="font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-81203134882890992002014-07-23T11:55:00.000-03:002014-07-23T13:22:59.691-03:00Loucura e Autenticidade<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acredito não serem poucos aqueles que já ficaram, em algum momento, face a face com a própria loucura. Ou, ao menos, aquilo que a sociedade classifica como loucura. Dentre estes, o que diferencia os loucos dos sãos, é justamente a capacidade de não se deixar preencher pela insanidade. Como evitar isto? E o que é a loucura, afinal?</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Claro que não pretendo dar todas as respostas à psicologia com um pequeno texto, mas sim fazer uma pequena investigação pessoal acerca da insanidade.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em primeiro lugar, tentemos entender o que é a loucura. É uma parte de nós, que pode ou não vir a tona em certas ocasiões em que se permite tal libertação. Isto significa que é uma parte que reprimimos o tempo todo, por ser justamente o que achamos que a sociedade não aceitaria de nós.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ou seja, a loucura não existe a priori; o que existe é o julgamento social de ações que são completamente fora do contexto de sociedade, que denomina-se "loucura".</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há aqui uma conclusão relevante: a loucura é então uma parte de nós. Em menor ou maior escala, é também o que nos compõe. Agora, como fazer para sermos nós mesmos, e nos conhecer, quando temos que ignorar um pedaço do que realmente somos?</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Minha resposta simples é: aceite-a. Não se deixe pensar que "aquilo" não deveria estar contigo. Entenda que é parte de você, e não deve ser reprimida.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como conviver em sociedade sem deixar de lado sua parte não-sociável? É simples: não reprima-a, mas coordene-a nos momentos certos através da inteligência, que é superior às emoções. Por exemplo, se houver algum momento em que você tiver muita vontade de gritar com alguém, lembre-se que isto não é moralmente certo. Utilize o intelecto para coordenar sua psiquê, seu emocional; aos poucos, vai ficando mais fácil.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pois o que vejo acontecendo com as pessoas neste mundo é que elas não se dão a liberdade de serem autênticas, por construírem um muro de isolamento perante a loucura, cada vez mais alto (talvez por medo de ficarem loucas); mas em uma situação extrema - pico de stress ou mudança estrutural profunda - a pessoa pode sem querer emanar tanta energia que consegue pular o muro para a sua parte não-sociável, e depois, com o muro estabelecido, não consegue voltar à parte sociável. Assim fica-se louco.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se não construímos o muro, conseguimos simplesmente evitar andar por partes menos sócio-produtivas. E também andar por elas quando não nos causarão danos.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E assim, sermos autênticos. É preciso ser livre para ser você mesmo.</span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-38740103547427392742014-04-06T21:38:00.001-03:002014-04-06T21:39:23.374-03:00Se "Deus" existe, como Age?<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este texto não se enquadra a pessoas que não acreditam em nada superior, e crêem que o universo é uma mera coincidência física. Pois a premissa deste texto é justamente a de se compreender que existe algo maior (por muito tempo fui radicalmente ateu, mas aos poucos, fui vivenciando alguns vínculos entre ocasiões que realmente não podem ser explicados pela mera estatística ou qualquer ciência claramente definida em palavras - por exemplo, quem tiver a oportunidade de ver alguma mãe agir com um sentido desconhecido em prol de seu filho, que parece sobrenaturalidade, por favor, apenas peço que reflita em vez de ficar cientificamente cego diante disto).</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em primeiro lugar, como já discuti em textos anteriores, não há sentido tentarmos compreender "Deus" ou, se não uma entidade, esta força misteriosa que encobre o universo. Acredito que isto seria algo comparado a um vegetal tentar entender como funciona uma mente animal, por exemplo. Mas a ideia deste texto me veio, em verdade, ao tentar descartar algumas ideias absurdas de algumas religiões ("povo escolhido", "pessoas superiores às outras", "terra sagrada", dentre outras expressões mal intencionadas ou interpretadas).</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Minha primeira conclusão é que, se algo superior existe, é para todos. Qual seria o sentido de algo superior que beneficie apenas a algum pequeno grupo, se os demais não contemplados nada fizeram de errado para que sejam excluídos? Ou qual o sentido de algo superior beneficiar uns poucos que nada fizeram a mais que os outros? Este é um dilema antigo de muitas religiões, do por que alguém nasce num barraco, sem condições de direcionar sua mente a qualquer tipo de coisa mais elevada, se tornando um ser medíocre, enquanto outro nasce em berço de ouro, e ainda pode seguir fazendo coisas ruins à humanidade por toda uma vida? Acredito que toda a ideia de reencarnação tem em parte como base esta inaceitação da desigualdade, uma vez que promove a justiça ao longo dos tempos e dos atos.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outra conclusão que achei óbvia, é que realmente os métodos de aproximação da divindade, ou (dependendo de sua crença) de evolução espiritual, se deva a fatores não-mundanos, no campo mais sutil, como o amor, respeito, sacrifício, generosidade, retidão, integridade, etc.. Como podem rezas por medo, oferendas, idas ao templo, lhe fazer uma pessoa melhor por si só? Só podemos melhorar partindo de dentro, com força de Vontade (palavra que está no cerne de toda a religião ou crença), pois é apenas isto que nos distingüe quanto a mais ou menos preparados. Além disto, e principalmente, como poderíamos tratar como divino algo mutável? Um pôr-do-sol, o prazer dos hormônios ou a dor dos nervos, a família, altruísmo: por mais frio que pareça, não é isto que nos aproxima do divino; apesar de muitos elementos poderem ser achados quando estamos nestes meios: a desvinculação de coisas materiais, a percepção do prazer e dor apenas como ilusões finitas, a possibilidade de se dar amor a alguém. O alguém em si, por melhor pessoa que seja, não nos aproxima de nada superior, mas pode sim nos dar a oportunidade de nos aproximarmos do divino, mas o caminho é sempre por dentro de nós.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E isto já nos dá o terceiro ponto que quero tocar: para evoluirmos, é necessário tão-somente Vontade, e nada mais. Não é ser generoso que nos torna divino: mas o sentimento divino implica, por exemplo, na generosidade. É seguir o que se sabe ser correto, melhor para o todo, simplesmente não fazer aquilo que o coração julga errado. E tentar encaminhar os outros para dentro de si mesmos.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Claro que pode-se tirar muitas outras conclusões (que, por sua vez, são premissas para entendermos um pouquinho melhor), mas falar mais disto hoje já não me seria tão franco ao coração. Então paro por aqui, com o pouquinho a mais da verdade.</span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-28463584489374935472014-02-06T21:42:00.000-02:002014-02-06T21:42:45.559-02:00Mudança Interna<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há vezes em que simplesmente ficamos angustiados com nós mesmos, simplesmente por não saber como mudar alguma atitude (ou falta dela) que não gostamos de "ser". Tais mudanças por vezes chegam a ser a chave para atingirmos nosso ideal de vida, e mesmo sendo conscientes disto, não conseguimos sair do problema.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Refletindo um pouco, percebi que a grande dificuldade é não termos nada para substituir a coisa ruim que está dentro de nós. Assim, não conseguimos "expeli-la", por simplesmente nos identificar muito com o problema em si, como se ele fosse uma muleta necessária em nossa jornada.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A primeira coisa que dirão é "largue a muleta", mas às vezes realmente não é possível, pois cairíamos. Mas o que ficamos pensando o tempo todo, é em como se livrar da muleta, e não em como arranjar um jeito de se virar sem ela.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que quero dizer é que, em vez de tentar experienciar coisas novas que nos completem, queremos nos livrar das coisas velhas antes de conquistarmos novas, e aí que está o erro: isto é empurrar com a barriga, sem percebermos, pois sem uma nova solução nunca largaremos a muleta. Pois é preciso, antes de tudo, se livrar deste monstro chamado preguiça, para conseguirmos nos esforçar um pouco mais e por um momento deixar os dois "seres", os dois modos de prosseguir, estarem dentro de nós, conciliá-los. Só após ter desenvolvido a parte que queremos, é que podemos jogar a velha e incômoda fora.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Preguiça é o grande vilão da nossa história. Mexamo-nos!</span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-12357958344807505182012-09-09T01:22:00.000-03:002012-09-09T21:57:36.321-03:00Minerais e Evolução<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há muito que a sabedoria e consciência ligada ao uno, ou Buddhi, é chamado de iluminação; luz é, na verdade, tão importante aos minerais quanto o Buddhi é para nós, e também provém de uma fonte única (o Sol). No entanto, minerais e humanos são diferentes, assim como a luz e a sabedoria, metaforizada como luz. </span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os minerais que conseguem transcender a sua existência, e evoluem (como o carvão para o diamante e outras rochas ao se cristalizarem), o fazem mediante a luz, sempre ao aceitar que ela penetre em si. Então, ele consegue até mesmo desviar esta luz, controlá-la ou decompô-la. Porém, quanto mais puro for o cristal, menos ele distorcerá a luz, de forma que esta passe por ele cada vez mais da maneira que chegou, e deste modo preencha-lo.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É deste modo que devemos agir com a sabedoria, se quisermos evoluir como os cristais fazem: devemos aceitá-la, pois a sabedoria vem de sua fonte até nós, e temos o mecanismo para deixá-la penetrar; ativá-lo é evoluir e despertar poderes latentes do homem. Mas ter sabedoria ou consciência verdadeira é deixar de manipular este poder todo, para apenas aceitar que passe através de si este raio cósmico, sem tentar mudá-lo.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para mim, esta é a lição que temos para aprender com as pedras.</span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-78302142324163824542012-07-30T23:37:00.002-03:002012-07-30T23:38:59.466-03:00Da Simplicidade<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Contemplamos a simplicidade com o encanto de uma criança. O que tem de tão magnífico naquilo que é mais simples? Quando olhamos para algo simples, humanamente comparamo-nos, e invejamos a ideia contemplada devido a esta estar em perfeita sintonia com a sua existência. É quando olhamos mais fundo dentro de nós mesmos, de nossos problemas, nossas chateações e indecisões, e percebemos que, de algum modo, devemos nos espelhar naquilo que é simples, mas não sabemos talvez como fazê-lo. Pois o que é simples é, e se satisfaz por sê-lo; não tem vontade de ser outra coisa, pois atingiu seu ponto ótimo. O que é simples é sábio, pois encontrou a verdade de seu próprio caminho.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Nosso fascínio pelo simples também se dá pela facilidade de compreendê-lo, no sentido mais profundo: sua forma, sua ideia, sua função e sua relativa constância no tempo. Olhamos isto perante a incompreensão de nosso próprio mundo, e por instantes (às vezes e alguns) conseguimos nos conscientizar que a simplicidade nos envolve, nos mostra o caminho e o sentido de nossas próprias vidas; e que a turbulência nada mais é que nossa criação mental, de uma mente tentando negar, pela pressão externa, que a vida nada mais é que o viver, e nada mais.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Afinal, é na simplicidade que se é capaz de meditar, de vislumbrar a ideia de nós mesmos, de resolver nossos problemas e de encontrar nosso lugar perante o uno. Sentir algo nada mais é que um momento de simplicidade, de deixar-se levar pelo que flui naturalmente, conscientemente, porém livre de algemas.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">É da simplicidade que emana a beleza.</span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-79602505157083723212012-04-01T20:15:00.001-03:002012-04-01T20:17:09.643-03:00Awaken<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Sem palavras, assistam os vídeos. </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Amarram muitas outras pesquisas que têm sido feitas nos últimos dois séculos.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">É só clicar: </span></span><br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=fC0YEbdLnRI" target="_blank"><span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">- Uma Mensagem de Esperança - Parte 1</span></span></a><br />
<div style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=WSojILuSlSQ&feature=relmfu" style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" target="_blank">- Uma Mensagem de Esperança - Parte 2</a>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-12259089449946488832012-01-28T14:11:00.002-02:002012-01-28T14:19:06.154-02:00Dinâmica de Sucessões Sociopolíticas<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Acredito ser importante entendermos o porquê de, ao analisarmos a história da humanidade, nunca termos chegado a um consenso sobre a estrutura social ótima, mesmo ao longo de milhares de anos de estudos em diferentes nações.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Compartilho assim uma ideia que parece, a princípio, fazer certo sentido, ao menos no meu limitado âmbito de conhecimento.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Pois imagine qualquer conjuntura social histórica, assim como as relações políticas e econômicas entre cada sociedade. Pense em algum momento no qual houve alguma revolução para efetuar o que seria uma troca de poderes, visando uma sociedade melhor para todos, uma vez que a maioria estava descontente com as atuais condições de vida.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Tal revolução, claramente, trouxe consigo algumas mortes "necessárias", muita intolerância perante aqueles que não aceitavam a nova visão (pois a "sociedade ótima" nada mais é que uma mera questão relativa), e conseqüentemente a marginalização do poder dos que apoiavam o antigo regime.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas enfim, o novo sistema, pós-revolução, agradava à grande maioria dos sobreviventes, que eram aqueles que o desejavam. Assim podem, tranqüilamente, se dedicar às coisas boas da vida, após o sentimento de orgulho e de missão cumprida, e levar uma vida de verdadeira paz interior.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Porém, note que tais sentimentos benevolentes não são inatos em nenhum ser humano, e necessitam de uma conquista para serem despertados. Assim, as pessoas que nasceram após a revolução começam a sentir que o mundo não é perfeito, que há ainda muitas coisas na sociedade que as desgosta, e é justamente nesta nova geração que nasce a ideia de uma nova revolução, tal qual fora a primeira, para troca do sistema sociopolítico (o que virá a se concretizar uma ou duas gerações depois, com o fortalecimento do novo ideal).</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Deste modo, entra-se em um ciclo vicioso devido a nunca alcançarmos uma utopia (pois as ideias das pessoas em qualquer sociedade nunca serão iguais, tendo sempre uma geração revolucionária), fazendo-se a revolução necessária perante o descontentamento das massas.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas será que a revolução social teria, algum dia, o poder de realmente melhorar o mundo? Pois apesar da mudança da forma como a sociedade funciona, não pode-se esquecer que esta é formada tão somente por e para as pessoas. Portanto, não foi alterado, neste processo revolucionário, condições humanas internas, como o egoísmo, o orgulho, a moralidade, etc.. Sendo assim, teremos um novo sistema com os mesmos velhos ideais humanos, e portanto desencadeará uma nova revolução atrás da outra, com uma humanidade trocando constantemente de camisas (utopias), mas não sendo melhorada em nenhum momento.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O que tenho a concluir de tudo isto, é que a única mudança que pode melhorar as situações para todos é a mudança daquilo que compõe as sociedades, ou seja, o ser humano. Do contrário, estas estariam sujeitas à eterna troca de poderes, sem jamais contentar ao povo como um todo, alternando de tempos em tempos os beneficiados.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Pois sem o autoconhecimento, não se pode alcançar a felicidade e paz de uma jornada vitoriosa sem que haja uma causa externa para motivar tais sentimentos (como as revoluções de fachada). O caminho para isto é a evolução interna em cada um de nós e, quando nos apercebermos que tal revolução foi concretizada (sem guerras, sem discriminações ou marginalizações de outros seres que não a falta de moralidade), aí sim estaremos em uma paz perpétua, que se disseminará através da educação às novas gerações, ensinando como obter, também, tal revolução interna.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">No dia em que o ser humano entender que faz parte de uma sociedade, não fará diferença o tipo de sistema: ele será completo.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-85429765185498456812011-10-09T15:35:00.001-03:002011-10-09T15:47:52.519-03:00Consciência<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A consciência (do latim, estar ciente) tem nos designado e "hegemoneizado" há muito tempo, como seres filosóficos e científicos. Porém, mal conseguimos compreender o significado desta palavra em si, o que nos remete a problemática de termos, dentro de nós, um fenômeno incompreendido, cujo potencial então não pode ser plenamente desenvolvido, por falta de entendimento. Não pretendo neste texto descrever o que é consciência, mas sim fazer-nos refletir sobre este aspecto da mente com uma capacidade tão evolucionária, e quiçá buscar nossa própria resposta.</span></span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Dita como a estrutura mais complexa conhecida pelo ser humano atual, e fonte das capacidades mais incríveis de toda a vida, como a criatividade, a tomada de decisões e a sabedoria, com ramos que estendem ao material, como a criação artística e o reconhecimento do certo e do errado, do verdadeiro e do falso, a consciência começa a existir, do modo humano, a partir dos 2 anos de idade em média. Animais como os cães possuem uma capacidade muito menor de estabelecer uma consciência contínua, assim como as crianças com menos de dois anos; estes não entendem, por exemplo, a separação entre o seu corpo físico e o corpo físico de todo o resto.</span></span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Pode ser alterada por meio da mudança das freqüências a que nosso cérebro opera. Assim acontece, por exemplo, quando dormimos; de maneira inconsciente.</span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Quando estamos despertos, normalmente o fazemos na freqüência mais rápida, Beta. Quando começamos a relaxar, a freqüência baixa, e entramos no famigerado estado de Alfa. Abaixo de Alfa, e uma das características da consciência não utilizada pela humanidade, é que podemos "escolher" entre voltar a Beta e ficarmos despertos, ou entrar em Teta, de duas maneiras distintas: dormindo (modo inconsciente) ou meditando (modo consciente). Normalmente, entrar em Teta de maneira consciente exige certa prática, não muito difícil, sendo que várias escolas filosóficas ensinam (yôgis, budistas, dentre várias outras), de maneira diferente. Mas infelizmente, poucas pessoas ainda buscam esta faculdade mental. A meditação nos auxilia enormemente a encontrar a solução de um problema (qualquer que seja), esclarece e nos alinha com nossos objetivos, nossas atitudes, e nos permite interpretar de maneira mais clara e ampla os acontecimentos, os fatos, e a tomada de decisões.</span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Abaixo desta freqüência, temos a Delta, que em estado insconsciente determina o sono profundo, R.E.M., liberação de hormônios de crescimento e de cura; em estado consciente, este só pode ser atingido com muitos anos de treino em meditação, e determina estados como o Nirvana, o Samádhi, Hiper-Consciência ou Consciência Expandida, etc.. Nele, começamos a alcançar um outro patamar evolutivo (nossa última evolução mental, há centenas de milhares de anos, foi a consciência).</span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Para entender um pouco melhor sobre as freqüências mentais, de maneira simples e científica, acessem <a href="http://www.holosonic.com.br/os4estados.htm">http://www.holosonic.com.br/os4estados.htm</a> .</span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">É chegada a hora, na história humana, em que estes conhecimentos estão acessíveis a todos que quiserem obtê-los; eu mesmo, sem buscar, já passei por três escolas completamente distintas que buscam este tipo de evolução mental. Sendo uma faculdade que a filosofia e a própria ciência já comprova como verdadeira em qualquer âmbito, não há motivos para não buscar-se seus benefícios, e sua evolução no patamar humano. Deveríamos pesquisar e praticar mais sobre a consciência, de modo geral, e entender de uma vez por todas o porquê do material não mais significar tanto ao espírito humano como outrora: é a própria essência da consciência, estando ciente do ambiente propício, buscando se expandir com felicidades mais grandiosas. Quais os grandes frutos que poderiam, então, surgir em nossa capacidade de compreender o universo em que vivemos? Aos poucos, vamos caminhando...</span></span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-66032507264346131402011-08-09T21:31:00.001-03:002011-08-09T21:34:30.377-03:00O que é Verdade?<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Pensa-se ser fácil definir o que é verdade. Vamos lá, tente. O que é verdade? E o que é verdade, para você? E para o outro? E para todos?</span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Vivemos num tempo materialista. Tempos estranhos, cheio de dogmas improvados. Um deles é que a verdade é o cumprimento da ordem a que a física nos limita, como corpos, neurônios e energia.</span></span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Isto deve ser mesmo a verdade? Querem com isto pregar-nos uma verdade universal, transformar tudo em regras válidas para tudo, e quem sabe um dia prever o futuro.</span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Parando de enrolar, refletindo um pouco comecei a pensar que a verdade não é una. E ao mesmo tempo, deve ser pluralmente aceita, e não excludente.</span></span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Na ciência, que é a base que temos, erroneamente, assimilado 100% à verdade nos dias de hoje, são fatos tão somente físicos com uma explicação lógica, una em espaço e tempo; o que ela não nos fala é que é limitada a teorias até então críveis, que podem até mesmo estar erradas. </span></span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Na filosofia, verdade é aquilo que a nossa mente entende como verdade, sendo mutável de indivíduo para indivíduo, e portanto flexível, conseqüente da vida como força motriz para que a mesma possa existir.</span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Para a arte, a verdade se dá através da percepção sensorial mais pura o possível do mundo, sendo totalmente arbitrária e livre, sem fronteiras.</span></span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Para a política (a verdadeira, de <i>politeia</i>), verdade é tudo o que trás evolução à sociedade, o que a faz conviver em harmonia, o que a faz ser boa para todos, tornando-se uma verdade desejada pelos indivíduos.</span></span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Para a religiosidade, verdade é aquilo que nos dá sentido, seja um ser divino, seja nosso estilo de vida. Falo aqui do sentido literal de religião, da palavra<i> re-ligare</i>, que nada mais significa que re-ligar: nos ligar constantemente ao sentido de nossas vidas, àquilo que nos torna parte de um todo.</span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Quando se acredita apenas em uma das verdades acima, se fica cego, e todos os outros paralelos e suas verdades jazem ignorados, como que inexistentes. É importante construirmos nosso caminho calcado em estudos de todas estas verdades, sem descrer nenhuma delas, pois assim o caminho que trilharmos nesta vida se calcará como NOSSA verdade.</span></span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Há o velho conto (de autoria desconhecida), que exemplifica bem o que quero dizer:</span></span></span><br />
<br />
<i><span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Um dia, um Filósofo estava conversando com o Diabo quando passou um sábio com um saco cheio de verdades. Distraído, como os sábios em geral o são, não percebeu que caíra uma verdade. Um homem comum vinha passando e vendo aquela verdade alí caída, aproximou-se cautelosamente, examinou-a como quem teme ser mordido por ela e, após convencer-se de que não havia perigo, tomou-a em suas mãos, fitou-a longamente, extasiado, e então saiu correndo e gritando:<br />
<br />
“Encontrei a verdade! Encontrei a verdade!”<br />
Diante disso, o filósofo virou-se para o Diabo e disse:<br />
“Agora você se deu mal. Aquele homem achou a verdade e todos vão saber que você não existe …”.<br />
Mas, seguro de si, o Diabo retrucou:<br />
“Muito pelo contrário. Ele encontrou UM PEDAÇO da verdade … Com ela, vai fundar mais uma religião e eu vou ficar mais forte!”</span></span></span></span></i><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span> </span> </span></span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-56317370265280579362011-06-23T16:23:00.000-03:002011-06-23T16:23:03.845-03:00Harmonize-se<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Pense na história como uma grande música, tocada por incontáveis instrumentos. Cada ser vivo tem em suas mãos um destes instrumentos musicais, de modo que pode escolher auxiliar ou não a história se tornar harmônica. Quando há harmonia, há contemplação.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Este pequeno pensamento pode mudar o mundo - conforme mais pessoas decidirem entrar na melodia. Não se trata de seguir a maré; se você não acredita que o tom tocado esteja certo, comece, com seu instrumento, a tocar no tom que acredite ser o certo, mas sem deixar de se encaixar à melodia. Aos poucos, as pessoas que gostarem do seu novo tom irão querer te acompanhar, em um efeito dominó, e o tom aos poucos mudará.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">É importante saber respeitar o tom dos outros, mesmo os que não vão de encontro ao seu; não se esqueça que sem os outros instrumentos, você não teria espaço para tocar.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Como saber ser harmônico? Precisamos aprender a tocar. É necessário entender o teu instrumento, afiná-lo, e saber como tocá-lo. Pode ser ensinando as outras pessoas, fazendo-as rir, construindo casas, desenhando, aconselhando, descobrindo novas coisas, tocando uma música que faça bem aos outros, protegendo o meio-ambiente, até mesmo fazendo contas para ajudar os outros a produzirem, enfim, qualquer coisa que gostemos de fazer, e melhore a melodia. Importante destacar que isto não precisa, necessariamente, ter a ver com o seu trabalho, sua profissão; não é preciso deixar de ser admnistrador para ser pintor, professor, construtor, ativista...</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Não importa também se seu instrumento é caro, barato, simples ou arrojado; o que importa é apenas tornar a melodia mais bela.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A melhor música é aquela criada com o coração. Esta não necessita de pensamento, apenas da prática de um experiente músico.</span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-43978458404734705332011-06-20T23:05:00.001-03:002011-06-20T23:09:38.480-03:00Os Analectos<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">No século V a.C., com o falecimento do mestre Confúcio, seus discípulos escreveram o livro que mais propagou suas ideias de benevolência, moralidade, política e retidão. Tal obra se denomina "Os Analectos", e descreve diversos pequenos ensinamentos de Confúcio, que realmente podem ser ricamente utilizados ainda nos dias de hoje.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Após ler esta pequena obra, de grandeza incomensurável para a vida de qualquer ser humano, separei alguns analectos os quais senti a necessidade de expressá-los, conforme abaixo.</span></span><br />
<div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"Gostar de algo é melhor do que meramente conhecê-lo, e encontrar alegria neste algo é melhor do que meramente gostar dele."</i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"Apenas o homem benevolente é capaz de gostar de outras pessoas." </i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"Todos os dias, examino a mim mesmo sob três aspectos. Naquilo que fiz pelo bem-estar do outro, falhei em fazer o meu melhor? Ao tratar com meus amigos, falhei em ser fiel às minhas palavras? Ensinei aos outros algo que eu próprio não tenha experimentado?"</i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"Merece ser professor o homem que descobre o novo ao refrescar na sua mente aquilo que ele já conhece."</i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"O povo pode ser obrigado a seguir um caminho, mas não pode ser forçado a entendê-lo." </i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"A menos que um homem tenha o espírito dos ritos, ao ser respeitoso ele vai exaurir a si mesmo, ao ser cuidadoso ele vai se tornar tímido, ao ter coragem ele vai se tornar indisciplinado e, ao ser íntegro, ele vai se tornar intolerante."</i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"Governe por meio de editos, mantendo na linha com punições, e o povo se manterá longe de problemas, mas não será capaz de sentir vergonha. Guie-o pela virtude, mantenha-o na linha com os ritos, e o povo, além de ser capaz de sentir vergonha, reformará a si mesmo."</i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;">Fan Ch'ih perguntou: <i>"Posso perguntar sobre o acúmulo da virtude, a reforma dos corrompidos e a admissão do mau julgamento?"</i>. Confúcio disse: <i>"Que esplêndida pergunta! Colocar o serviço prestado acima da recompensa, não é isso acúmulo da virtude? Atacar o mal como o mal e não como o mal de um homem em particular, não é isso o caminho para reformar os corrompidos? Deixar que um repentino ataque de raiva faça com que você esqueça da segurança da sua própria pessoa ou mesmo da dos seus parentes, não é isso um mal julgamento?"</i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><br />
</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i> </i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"É suficiente que as palavras utilizadas por alguém comuniquem seu sentido."</i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><br />
</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"O homem sábio nunca fica indeciso. O homem benevolente nunca fica aflito. O homem corajoso nunca tem medo."</i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"Fazer pergunta é, em si, o rito correto."</i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"A benevolência constitui o mais belo aspecto de uma vizinhança." </i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"Na antigüidade, os homens relutavam em falar. Isso porque consideravam vergonhoso se não conseguissem ser fiéis às suas palavras." </i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;">Tzu-Kung perguntou sobre como os amigos devem ser tratados. Confúcio disse: <i>"Aconselhe-os o melhor que puder e guie-os corretamente, mas pare quando não houver esperança. Não peça para ser rejeitado."</i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"É possível amar alguém sem fazer com que essa pessoa trabalhe duro? É possível dar o melhor de si por alguém sem educá-lo?" </i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"Se um homem, à vista de uma vantagem a ser obtida, lembra-se do que é certo, se, em face do perigo, está pronto para dar a própria vida e se não esquece seus princípios mesmo quando passa por longos períodos de dificuldade, então ele pode ser chamado de completo."</i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"Promessas feitas imodestamente são difíceis de se cumprir."</i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><br />
</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i> </i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: blue; font-size: small;"><i>"Uma pessoa que exige muito de si mesma e pouco dos outros ficará a salvo de críticas."</i></span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><br />
</div><span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-size: small;"><i>"Uma vez passei todo o dia pensando, sem comer nada, e toda a noite pensando sem ir para a cama, mas descobri que nada ganhei com isso. Teria sido melhor gastar o tempo estudando."</i></span></span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-2559778469669124492011-06-16T21:15:00.005-03:002011-06-16T21:19:47.464-03:00Linha Tênue<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Modéstia . Hipocrisia</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Paciência . Tolerância</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Coragem . Insensatez</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Sensatez . Medo</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Humor . Constrangimento</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Amor . Ódio</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Paz . Egoísmo</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Arte . Agradável</span></span><span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Justiça . Capacidade</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Lucidez . Certeza</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Certeza . Engano</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Admiração . Inveja</span></span><span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Lealdade . Fanatismo</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Bravura . Cobiça</span></span><span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Caminho . Dogmatismo </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Querer . Seguir</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Verdade . Opinião</span></span><span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Interesse . Curiosidade</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Impressão . Esquecimento</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Benevolência . Auto-estima</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Entendimento . Credo</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Separados por uma linha tão tênue... </span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-12243014974323252252011-05-20T22:37:00.001-03:002011-05-20T22:41:49.782-03:00Não é o que você diz...<div style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">...mas sim o que você Faz, que vai mudar as coisas.</div><br />
<div style="color: blue; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><i>"Love is all you need. " - </i></span><small style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">John Lennon & Paul McCartney</small></div>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-44100144307021943492011-04-10T20:44:00.004-03:002011-04-10T22:01:55.691-03:00O Fator Humano<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Em que o ser humano se difere dos demais seres vivos baseados em carbono?</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Desde o início da era histórica, nós temos pensado que somos algo mais que os animais e vegetais.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E que chocante não foi, quando Darwin (ou não) revelou que somos apenas a evolução do macaco!</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Sobre os vegetais, a questão se resolve de maneira fácil, uma vez que somos realmente diferentes.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Apesar de que é um erro pensar em tais formas de vida como "paradas". Quem lida com plantas, sabe que na verdade elas se movimentam a vida toda, para todas as direções, de forma estratégica e inteligente; mas num ritmo tão lento em comparação ao nosso, que leva horas para a movimentação de alguns centímetros, o que nos faz pensar que elas estão lá, "paradas".</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Assistam uma figueira atacando uma outra árvore ou objeto, em sequência de fotos, que irão perceber.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Ou mesmo a estes vídeos: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=K96L08tsSn4&">Movimentação em 56 horas</a> / <a href="http://www.youtube.com/watch?v=vrjApp2d1nI">Movimentação em 6,5 horas</a></span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Pensem que, há milhões de anos, quando haviam apenas vegetais, estes eram os seres mais rápidos da terra.</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas algumas pessoas chegam a pensar que os animais não têm raciocínio, e isto os faz diferentes de nós.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Bom, refutar isto não dá muito trabalho. Quando um cão sobe numa cadeira para lhe roubar comida, ele não teve que bolar um raciocínio?</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Quando hienas se unem para caçar, isto não é uma estratégia? Assim como os peixes formam cardumes? </span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E as mariposas brancas, que buscam árvores brancas para se camuflar?</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Há também a ideia de que só os humanos conseguem planejar as coisas.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Que absurdo! Para quê, então, formigas juntam alimento para poderem comer em épocas chuvosas?</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Para quê as aranhas constroem teias, e os pássaros ninhos? </span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Para quê muitos animais alimentam seus filhotes?</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Muitos pensam que animais pensam apenas na própria sobrevivência.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Errado novamente. Quem nunca viu uma matilha brincar de "pique"?</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Há também os golfinhos, que literalmente <a href="http://www.youtube.com/watch?v=7HIhJKTHEx8">brincam com círculos de ar criados por si mesmos</a>.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E para que fazem isto? Certeza que não é apenas para sobrevivência.</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Animais não podem amar, é no que muitos acreditam.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Ora, e aquela festa toda que os cachorros domésticos fazem quando chegamos?</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E o que dizer da mãe que cuida de seu filhote?</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">"É instinto", muitos dizem. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=72nLFxYWjHk&">Então assistam isto.</a></span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Agora, a teoria mais aceita por muitos, é a de que humanos são os únicos seres capazes de filosofar.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Rejeito esta hipótese. Impossível prová-la.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Como saber se um pequeno peixe de aquário, ou uma vaca num matadouro, ou um pássaro, ou uma lagartixa, não têm a capacidade de se perguntar "o que estou fazendo neste mundo?"?</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Por qual razão deveríamos acreditar que outros animais não filosofam?</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Tive uma nova ideia do que o ser humano se difere de todos os outros animais. </span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Nós somos os únicos que acreditamos que somos destinados a algo maior do que sermos animais.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Por este motivo, buscamos fazer coisas diferentes do que o animal humano faria.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Buscamos deuses, conhecer as estrelas, construir coisas que ajudam a construir coisas, criamos patrimônios, e equipes organizadas.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Já vi um golfinho brincando, mas nunca vi um criando regras de um jogo chamado "golfinhoball".</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Eis a grande diferença, entre o homem e o macaco.</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O grande problema, é que a maioria de nós acaba não conseguindo responder a esta pergunta: </span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">"A que somos destinados?"</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Por este motivo, muitos acabam caindo no conto da sociedade contemporânea: o objetivo é chegar a deus, o objetivo é ter mais dinheiro, o objetivo é fazer o bem, etc etc etc</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas será que aquilo que acreditamos, que nos faz ser diferente dos animais, é, afinal, verdade?</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Até quando destruiremos o planeta por acharmos que somos alguma coisa?</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mais uma vez, uso Sartre:</span><span style="color: blue;"> </span><i style="color: blue;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">"O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo."</span></i>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-43697908325653189462011-04-02T21:45:00.005-03:002011-04-10T22:01:14.126-03:00Indução da Virtude / Dedução do Vício<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Esse post é dedicado à <a href="http://pensesintaeviva.blogspot.com/">Luh</a>, pois a ideia me veio à cabeça numa conversa não programada num banco perdido, como o são as melhores.</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Muitas vezes, criticamos as pessoas devido aos seus defeitos. É normal, quando vimos uma atitude de extrema ignorância de outra pessoa, ficarmos indignados, revoltados, e por vezes irritadiços com a própria pessoa que cometeu o erro, como uma forma de puni-la.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas, olhando numa minuciosa visão de 360 graus, de que isto realmente adianta?</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A primeira ideia que vem na cabeça de muitos nós diante do erro de outrém, conscientemente ou não, é a questão da punição.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Aos que realmente acreditam que a punição pelos atos imorais pode demonstrar à pessoa que é errado cometê-los, vamos refletir um pouco mais acerca deste assunto:</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Digamos que uma pessoa seja injusta, egoísta, etc.. O que normalmente a sociedade faz com uma pessoas desta (por métodos mais ou menos radicais) é tentar puni-la, para que ela entenda que cometer tais atitudes implica num mal-estar social e que a sociedade lhe cobrará um preço.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Esta é mais ou menos a lógica que estou aqui disposto a demonstrar o quanto é ineficiente.</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Quando uma pessoa é imoral, ela o é por acreditar que pode levar a vida deste jeito.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Deste modo, com maior ou menor intensidade, tal noção de que ela pode praticar injustiças e imoralidades estará presente em todos os âmbitos de sua vida: entre amigos, no trabalho, com a família, em sua relação com o meio em que vive, etc, claro que em maior ou menor intensidade conforme o ambiente.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Quando alguém chega nesta pessoa, para conversar, para tentar esclarecer que o que ela faz é errado, o foco estará sendo totalmente dado na parcela de sua vida no qual tal imoralidade é mais transparecida.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Por exemplo, se a pessoa só é injusta com os amigos, mas consegue controlar razoavelmente isto no ambiente de trabalho, familiar e outros, apesar de dar algumas mancadas menores. Então, seu amigo irá tentar persuadi-la a deixar de ser assim, mas apenas entre suas amizades.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Digamos agora que este amigo foi bem-sucedido, e o malfeitor realmente se convenceu, e quer mudar. E daquele dia em diante, ele realmente começa a tratar com ética todos os seus amigos.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O problema, é que como a sua própria crença ainda lhe condiz que ela pode ser imoral na vida, ela terá sua potencialidade em sê-lo nos demais ambientes. Ou seja, ela conseguiu apagar a ideia de que pode ser imoral nas amizades, mas não apagou a ideia de que pode ser imoral no trabalho, pois continua a imaginar a sua vida como uma possibilidade imoral.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Algum tempo depois, como um vírus que se propaga do ambiente de trabalho para as amizades, ela volta a pensar que, como ela pode ser imoral na vida, não haverá problemas em ser imoral com os amigos, e torna a fazê-lo.</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A principal conclusão que pude tirar disto é que é completamente ineficaz tentarmos induzir a noção de que uma determinada pessoa erra por vício, à ela mesma.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O único modo da pessoa deixar de cometer os vicios, é por dedução própria, ou seja: ela mesma se conscientizar de que não quer mais este vício, e começar a, minuciosamente, limpar seu vício de todos os ambientes de sua vida.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E, após isto, fazer um verdadeiro policiamento (coisa que, na verdade, todas as pessoas, mesmo as mais éticas, precisam) para que a "sementinha do mal" não volte a assombrá-la em nenhum ambiente.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Isto é o tratamento pleno para curar a injustiça, o egoísmo, e a imoralidade, mas, infelizmente, só o próprio "doente" pode ser seu médico neste caso.</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Daí já podemos tirar algo valioso: todos nós temos defeitos. E para extingüi-los, não adianta esperar que algo externo aconteça, ou que alguém venha lhe socorrer: só nós mesmos temos este poder.</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas pelo mesmo raciocínio, se por um lado não podemos fazer as pessoas deixarem de ser piores, nós conseguimos sim ajudá-las a serem melhores.</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Pois pensemos nas virtudes de uma pessoa: se nós, em uma conversa, chegarmos e dissermos "cara tu é mesmo muito honesto no seu trabalho, por isto que eu gosto de ser teu amigo", isto irá incentivá-la a ser mais honesto ainda, pelo mesmo princípio da punição-recompensa.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Como tal estilo de vida não pode ser suprimido pela imoralidade, uma vez que a pessoa toma suas atitudes morais por acreditar que possa levar uma vida moral, os incentivos recebidos à uma vida honesta no trabalho irá fazer com que tal moralidade se propague aos outros ambientes (amizade, família, etc), buscando a mesma recompensa.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Assim, ao contrário dos vícios, realmente faz efeito induzirmos uma pessoa à trabalhar suas virtudes.</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A grande conclusão que quero extrair disto tudo, é que não vale a pena (pela lógica desenvolvida) tratarmos mal alguém pelo simples fato dela não ser uma boa pessoa.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O fato dela não ser uma boa pessoa deve impactar sim, no âmbito racional de nossa personalidade (kama-manas), a não termos o desejo em conviver com ela.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Porém, isto não deve ser levado para o nosso lado sentimental, uma vez que não adiantaria destratá-la, gerando apenas mais intrigas e mal-estares entre as duas pessoas.</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Então, por mais que a pessoa tenha dado mancada contigo, tenha sido completamente imoral, seja astuto: não permita que ela te magoe novamente. </span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas também seja melhor do que ela: trate-a com um sentimento verdadeiro e nobre que você despendiria a seus melhores amigos, mesmo sabendo que ela pode não merecer.</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Assim, você não irá conseguir fazer com que a pessoa melhore seus defeitos, mas ao menos fará com que ela melhore em suas qualidades.</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E eu vou terminar este post, com um pensamento muito sábio, da própria <a href="http://pensesintaeviva.blogspot.com/">Luh</a>, que publicou no seu orkut conforme abaixo:</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><i><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">"Nossa permanência neste mundo é como uma fila indiana, levamos 2 placas penduradas, a da frente mostra nossas virtudes e a de trás nossos defeitos.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Não olhemos a do nosso companheiro da frente pois corremos o risco de estarem fazendo o mesmo conosco.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Não devemos desperdiçar nosso tempo com coisas inúteis.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O tempo passa depressa demais, é preciso entender esta questão, quanto mais cedo melhor."</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> - <a href="http://pensesintaeviva.blogspot.com/">Luciene Sousa Silva</a></span></i></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-23667994319047654042011-02-09T22:07:00.003-02:002011-02-09T22:16:23.329-02:00Um Bom Exemplo<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O que mais quero nesta vida, é melhorar o mundo.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Não por causa de reconhecimento, glória, nem para chegar a algum tipo de paraíso e ser recompensado, antes ou depois da morte.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">É porquê simplesmente é difícil ser inatingível, frio (e isto, dizem que eu ainda sou) quando você anda em qualquer lugar - desde um ônibus lotado até a mais elitizada biblioteca - e percebe que a grandíssima maioria de pessoas ao redor de ti, bem mais que 95%, não sabem nem mesmo o que estão fazendo aqui, são materialistas, hipócritas, ignorantes, e por aí vai.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Nestas horas, sinto que grande parte da vida de toda humanidade é desperdiçada segundo-a-segundo. Pessoas boas não sabem onde encontrar sua felicidade, e acabam por ser ludibriadas, acreditando que poderão comprá-la. E vivem a vida se esforçando para dar foco às coisas materiais, buscando enxergar nelas a felicidade, e se contentando, com medo de largar esta felicidade artificial e se lançar às verdadeiras atitudes que completariam sua vida.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Desde que comecei a enxergar verdadeiramente o mundo, a "sair da caverna", e percebi que o sentido das coisas não é divino, mas sim humano, comecei também a perceber como a humanidade, como o nosso sentido, foi atualmente perdido.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A partir daí, decidi tentar melhorar o mundo, ou melhor, melhorar as pessoas. </span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Primeiro, com caridade. Porém, aí não encontrei uma boa solução, pois dar algo a alguém não muda a pessoa que está recebendo. Ela fica grata, utiliza com gosto o que ganhou, mas nada é acrescido em seu interior, na sua essência, no que realmente importa.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Depois, decidi atacar de frente tudo aquilo que eu via de errado. Era eu contra o mundo.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Após muito stress, estudo, e pouca atividade (que já estava prometendo virar muita), dei sorte em perceber que nenhuma - pesquise - revolução radical, por mais que bem-intencionada, acaba gerando o bem-estar social. Isto ocorre porquê toda a revolução se baseia no ideal de alguém, que sempre vai ter um lado contra, e mesmo no lado que a apóia, haverá divergências de pensamento, que culminarão, cedo ou tarde, numa agressividade ou abuso da forma de sociedade estabelecida.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Então, decidi estudar, estudar muito, me internar lendo livros, livros e mais livros.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Isto se mostra, sim, muito importante. O problema é que comecei a acreditar que apenas com o conhecimento, o mundo seria mudado. Quis escrever uma ótima tese de como a sociedade poderia ser melhor, divulgá-la, e pronto, achar que minha parte estava feita.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas o problema está justamente no fato de que a maioria não sabe pensar, não lê. Se torna impossível fazer uma mudança pela sociedade.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Fazer algo disto é se iludir de que você fez algo inteligente pelo mundo, quando na verdade nem todo ato de uma pessoa inteligente, é sábio em si.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Só então entendi, que o único jeito de mudar as coisas, é uma revolução interna. Em mim, e em todas as pessoas. Cada pessoa deve se revolucionar, tornar um sábio, por conta própria, de seus próprios pensamentos.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E que o melhor modo de fazer as pessoas pensarem, não é fazendo discursos, escrevendo livros, fazendo propaganda. O grande problema dos que querem mudar o mundo, é que eles falam muito e ouvem pouco do que têm ao seu redor.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A única forma de atingir as pessoas, é ser o melhor de si com as mesmas. É dar o exemplo, mostrar o caminho, e não forçá-la a segui-lo.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O exemplo, bem ou mal, acaba por fazer a pessoa pensar. Demonstra que há felicidade verdadeira em atitudes não-materialistas, mas sim humanas.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Não adianta ir contra, atacar com palavras, pedir pra mudar. Apenas converse, não sobre a negação do estilo de vida de outra pessoa, mas sim sobre o estilo de vida que você mesmo leva.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Ganha-se o pensamento pela curiosidade, pela liberdade, e não pela repressão.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O mundo muda com atitudes; não adianta ser um intelectual que não age, mas também não adianta ter atitudes tolas, sem base inteligente.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E se ninguém mudar, paciência. Mas é muito mais construtivo que tentar mudar um todo que não quer mudar.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E funciona, isto eu percebo nas poucas pessoas que aos poucos tem se libertado pelo simples fato da convivência. </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E nunca nos esqueçamos: por mais sábios que sejamos, fazemos parte deste todo. Não adianta tentar se isolar do mundo ignorante, pois você está imerso nele como um peixe no oceano.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O segredo de toda a felicidade em sociedade, encontro na velha frase do John Lennon:<br />
<span style="font-size: x-small;"><i>"Deixo as coisas que amo livres. Se voltarem, é porquê as conquistei. Se não, é porquê nunca as tive."</i></span></span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-37576451440429367822011-01-09T20:14:00.001-02:002012-09-09T01:26:07.323-03:00Sobre Ser ou Não Ser Ético<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Questiono-me profundamente, em diversos momentos, se estou agindo de maneira ética ou não.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Decidi retratar um pouco do que se passa nestes questionamentos.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Afinal, mesmo quando tomo uma atitude julgada como "eticamente correta", seria mesmo, aquém de seu julgamento, uma atitude ética?</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Pois eu poderia tê-la tomada apenas e tão somente, por exemplo, em função do reconhecimento ofertado pelos outros, ao observarem tal atitude, ou algum outro tipo de recompensa indireta.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Ou, ainda, mesmo que ninguém tome conhecimento de minha atitude ética, pode ser simplesmente um método de provar a mim mesmo que estou sendo ético, o que satisfaz o <b>meu</b> desejo de sê-lo. Mas isto não necessariamente caracteriza a minha vontade, em sua forma pura.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Isto também nos leva a uma outra questão: desejar ser ético, independentemente de ter ou não atitudes éticas, lhe torna uma pessoa ética?</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Algumas vezes, reconheço atitudes minhas (passadas, presentes ou futuras) como não éticas, e isto me traz o desejo profundo de ser ético nestas situações. Apenas desejar, pode ser ético?</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Eu acredito que não. Pois toda filosofia de vida, se não colocada em prática, de nada vale.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Porém, ao mesmo tempo, não podemos julgar alguém como "mal" pelo simples fato da pessoa não colocar em prática suas atitudes éticas, sendo que as deseja, e as reprime.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E se em algum momento fazemos o "bem" por algum tipo de recompensa indireta, e que poderia ser julgado como ético (apesar de não ter uma origem verdadeiramente ética), então isto pode ser considerado ético?</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Também acredito que não, pois então fazer algo para ganhar status social seria algo ético, o que não o é, por haver interesse.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Ao mesmo tempo isto poderia sim tornar o mundo melhor, como um "mercado de ética", então como não poderia ser algo bom? Será que o "bom" pode divergir do ético?</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A outra questão que me coloco, é: fazer algo que não seja julgado como ético, apesar de que para sua filosofia de vida, é ético, torna tal atitude não-ética?</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Eis aonde ainda reside minha dúvida...</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Difícil responder. </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O anjinho e o diabinho estão sempre presentes, e nós sabemos sim qual é o anjinho.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Só não descobrimos ainda o quão importante é segui-lo.</span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-62586668565385448532010-11-26T22:07:00.000-02:002010-11-26T22:07:09.654-02:00Os Fins Ocasionam os Meios<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E porquê os justificariam? Uma vez que o "fim", neste contexto de "objetivo", nada mais é que uma utopia que nos motiva a seguir em frente.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Comparo à uma utopia devido ao fato de, mesmo que chegarmos ao "fim" desejado, este nunca será tão perfeito quanto o era em nosso imaginário.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Por mais que conquistemos todos os objetivos criados em vida, nunca estaremos em um estado de plenitude interna.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Até aqui, tudo bem, mas... sabendo disto, e aceitando tal ideia, não seria possível brincar com isto?</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Quero dizer que tudo de bom que vivemos na vida são os meios, nunca os fins. Pois o fim para de ser bom no exato momento que se adquire a consciência de que se está imerso neste.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O que aconteceria, então, se taxássemos tudo como um objetivo, como um fim?</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E não me refiro aqui a taxarmos de pequenos fins dentro de um fim maior, mas sim taxarmos tudo ao nosso redor, todas as possibilidades, como um grande e imenso fim, o qual sempre tenderemos a chegar, cada vez mais próximos, mas nunca chegaríamos?</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Pois o quanto importa, aliás, chegarmos ao nosso objetivo? Isto nada mais é que uma ilusão necessária para que pensemos que temos que chegar lá, e assim vivermos plenamente enquanto buscamos algo apenas. Mas a consciência de que a nossa vida está imersa na busca, e não na linha de chegada, pode nos trazer algo muito mais importante, que é o conhecimento do que faz a nossa vida valer a pena.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Deste modo, poderíamos descartar os fins, os meios, e toda esta parafernália que seria necessária para vivermos plenamente, e aprendermos que toda a "fórmula mágica" na verdade está dentro de nós, mas que por ignorância só a utilizamos como força para buscar um fim cujo objetivo nada mais é que despertá-la... eis o ciclo vicioso que precisa ser quebrado, para podermos encontrar o verdadeiro caminho a trilhar, e não apenas trilhar um que se pareça com o que traçamos.</span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-5673774376921085982010-10-25T20:35:00.000-02:002010-10-25T20:35:46.005-02:00Lucidez<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Este é apenas um desabafo de um dia tão estranho quanto o hoje está sendo.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Com certeza oq sinto neste momento não é algo que veio do nada, nem veio da constante prática consciente de algo.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Na verdade, provavelmente são frutos de inúmeros acontecimentos tão independentes quanto eles possam ser, que tem se manifestado, em minha percepção, de uma forma conjuntamente muito estranha.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O que quero dizer com "estranho" é uma série de acontecimentos coincidentemente anormais que me envolveram entre ontem de noite até o presente momento.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Coisas pequenas, como meu computador ter pifado simplesmente do nada, até coisas mais graves, como saúde e bem-estar da minha família. Tudo num pequeno intervalo de tempo, de algumas horas.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Isto me exigiu uma capacidade de ter que reagir alternativamente em diversas situações da minha vida. Acho que esta mudança brusca acabou por desencadear algo mais.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O que passei a sentir, na verdade, foi uma grande lucidez. Sempre pensei que a lucidez em si implica no bem-estar.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas a coisa não está acontecendo bem assim...</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Primeiro, sinto como o universo é, na verdade, algo fluído. E em como, ao menos, eu, me prendi em cada situação como algo concreto, o que não é.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Na verdade, já tinha esta consciência de que tudo muda na vida. Qualquer pessoa com um mínimo de inteligência sabe que não se pode contar com o que é certo.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas, ainda assim, eu costumava me prender às coisas, como uma forma de me normalizar perante a sociedade, focando numa rotina mas ao mesmo tempo visando a sua mudança.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Com isto, perdia cada vez mais a posição de liberdade em mim mesmo, visando uma libertação futura daquilo que é chamado de rotina.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A rotina, afinal, nem deveria possuir uma palavra. Pois ela não existe.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A liberdade mental não é a fuga da rotina. É simplesmente não se aplicar o seu conceito, em nenhum dos lados desta pseudo-moeda.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O que me dói, ao conseguir abstrair as coisas, é ver como elas vão de mal a pior.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Como as pessoas nem sabem o porque levam sua vida em frente.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">É ver como elas se acovardam perante o injusto.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">É ouvir como elas se imbecializam perante o discurso sério.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Eu me acovardei hoje também, em uma das situações estranhas.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E deixei de ajudar com simples palavras, por ter ficado como um idiota perplexo ao ver que ninguém ajudou também.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Fomos todos um bando de imbecis naquela situação em particular.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Fui, em si, um negligente, um covarde, só porque não conhecia a pessoa injustiçada.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E por quantas situações não os somos em nossas vidas, apenas por pensar "este problema não é meu"?</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Quanto o mundo não deixou de ser um lugar melhor devido à negligência das pessoas?</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Não é tão difícil assim mudar o mundo, mas ainda assim, deixamos de fazê-lo, mesmo quando fazemos lindos discursos em prol do próprio ideal.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Não são nossos discursos que movem o mundo. São nossas atitudes.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Quantas vezes não deixamos de melhorar as coisas por pura preguiça?</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Pior que ficar preso na própria ignorância, é ficar preso na própria covardia.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Posso ter ficado louco, querendo que o certo fosse certo feito deste jeito.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas que outro desastroso pecado, senão a negligência do egoísmo, deveria ser retirado do mundo?</span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-38278806631260940072010-10-05T21:58:00.005-03:002010-10-05T22:26:24.054-03:00Política<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">O ambiente faz o pensamento. E esta praga de ambiente político brasileiro, na época de eleições, infelizmente, me fez pensar.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Em primeiro lugar, pensei o quanto a política nada mais é do que uma força exclusivamente burra. Não estou dizendo isto como ofensa ou por indignação (apesar de estar, sim, indignado com muitas coisas). É que, literalmente, a política é o contrário do intelecto.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;"> </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Pois vejamos assim: o que é política? Não seria toda uma rede de trâmites, contatos, propaganda, força bruta e, principalmente, lábia e poder de persuasão, utilizado como meio para se chegar a um fim? Ou seja, a política é todo o meio para se chegar a um fim, que <u>não se utilize da racionalidade das pessoas</u>.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Pois procura conduzi-las pelo sentimento (medo, patriotismo, desejo de bem-estar), e usufrui destas características humanas para colocar o político no poder. Mesmo quando a política age pela verdade, acaba fantasiando a verdade como melhor ou pior, de modo a melhor coordenar o bando de gente para a direção que melhor agrade o líder.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">O problema, em si, não está na política; a falta de racionalidade das pessoas até poderia ser utilizada por um ser ético, e coordenar a todos para uma situação melhor.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Mas a coisa fica feia quando o bando, em si, não se deixa perceber que está sendo coordenado pelo sentimento e deixa a razão de lado, em uma hora que esta última deveria governar.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Neste ponto, fica muito fácil para o político levar o povo para o caminho que ele quiser, pois a maioria segue sem se preocupar para onde está indo.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Eis o erro da democracia política. Critiquem-me o quanto quiser, mas uma democracia política não funciona em um país de ignorantes. Dá nisto: como a maior parte das pessoas não possuem conhecimento algum, acabam elegendo um palhaço (nunca imaginei q fosse dizer isto, mas,<i><b> literalmente um palhaço</b></i>) que leva 23 (VINTE-E-TRÊS) políticos a se candidatarem, estes sem nem ao menos se preocuparem em mostrar a fuça para o povo</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Desculpem, mas acho a democracia política, em seu estado evolutivo atual, simplesmente ridícula! Como pode, por exemplo, o voto (ou OPINIÃO) de uma pessoa de 50 anos, que estudou política, educação, economia, história, direito, sociologia, geografia, e tenha doutorado em alguma destas áreas, valer exatamente a mesma coisa que o voto de um moleque de 20 anos que nem tenha terminado o ensino médio, que nem ao menos se dê ao trabalho de entender como funciona o sistema de votos que ele irá participar?</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Minha sugestão, que já contei a diversos amigos (alguns concordam, outros não, naturalmente), é haver uma espécie de peso para o voto, baseado nos estudos, ou em alguma pontuação feita em algum exame nacional. Enfim, que seja este ou não o melhor caminho. Mas a coisa realmente não deveria ser como no parágrafo acima. É ridículo.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Outra coisa ridícula é um indivíduo que não possua nem ensino fundamental (não saiba nem o que é uma mitocôndria, muito menos uma constituição) consiga se candidatar a qualquer cargo. Acho que os candidatos deveriam passar por um grande teste, dificílimo, antes de serem permitidos a governarem algo. A constituição deveria ser refeita. Já é hora.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Por fim, este texto não serviu para nada mesmo. Nada muda se o povo não muda.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Seguem abaixo umas frasesinhas que fiz na inspiração destas patéticas semanas.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">Política é toda força que não atua pela inteligência.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;"> </span></span><br />
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">A aceleraçao tecnológica é positivamente correlacionada com a desaceleração política.</span></div><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">O mundo está cheio de imbecis, que ainda acreditam em papai noel, que julgam mas não sabem pensar, que sabem o que é certo mas ninguém tem coragem para fazer, contaminados pela pseudo-epidemia, mediocrizados na mesma rotina; ou são cegos, ou não querem ver.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;">E, como diria George Orwell: "Ignorância é Força". E força política.</span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-70213430978470634892010-09-20T22:25:00.002-03:002010-10-05T22:27:39.651-03:00Felicidade<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Não pretendo neste post definir a felicidade. Acredito que cada um tenha seu próprio caminho a escolher, assim como sua própria egrégora que fará parte de sua vida.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Só queria discutir, ou iniciar uma discussão, à despeito do que li em um livro de dois neurocientistas com relevância no assunto. Trata-se de um capítulo sobre como a felicidade é formada no cérebro humano.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Um conceito que achei muito interessante, foi o de que todos nós temos uma determinada felicidade, moldada pela forma como encaramos as coisas em nossas vidas; é afirmado no livro que, por exemplo, após uma pessoa não-milionária ficar rica do dia para a noite (loteria, investimento certo, etc), seus níveis de felicidade (determinados por <i>n</i> fatores) aumentam... mas apenas no curto prazo! Claro que haveria para sempre muito menos tristeza na vida desta pessoa, sem preocupações com trabalho, contas, etc...</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas no médio e longo prazo, todos nós tendemos a voltar a um ponto de equilíbrio de felicidade que é determinado pura e simplesmente pela nossa mente, pelo modo de como decidimos viver cada momento de nossas vidas.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Isto é válido para quem encontra um grande amor, ganha muito dinheiro, ou mesmo o contrário: perde a visão, perde entes próximos, etc.. Tudo sempre acaba voltando à normalidade que nós determinamos.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas se somos nós quem determinamos esta normalidade, então no longo prazo o nosso nível de felicidade, apesar de sofrer choques de curto prazo, pode ser pré-estabelecido por nada menos que nossa mente. Ou seja, independe das coisas exteriores, das pessoas com quem você convive, do seu trabalho, etc.. Acredito que estas externalidades à mente, são na verdade meras conseqüências produzidas pelo nosso interior. Nosso nível de felicidade determina as pessoas que temos mais facilidade de nos aproximar e aumentarmos a própria felicidade, por exemplo.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Comecei a experimentar isto. Em cada atitude que tenho que tomar, simplesmente decido que farei desta decisão (e de sua conseqüência) algo bom. E é incrível como isto funciona de maneira tão simples! De um momento para outro, ficou muito mais fácil fazer coisas úteis, mas antes cansativas - exercícios físicos, estudar, pegar um ônibus lotado... o segredo é se concentrar em deixar sua mente "limpa" da parte ruim da coisa, e se concentrar apenas e tão somente na parte boa - e há uma parte boa, caso contrário a decisão não teria sido tomada...</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Enfim. É só isto. </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Apenas pense, quando se sentir infeliz, que é você mesmo que está optando por deixar de sentir felicidade. Deseje melhorar, sempre, e tenha noção do quanto uma situação é ou não ruim. Mas não deixe-a influenciar a ti mesmo pelos maus momentos, e nem faça de si mesmo dependente de externalidades. Você é o que há aí dentro, e nada mais.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E como já discuti em outro post, felicidade não é o único objetivo... </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">mas é uma grande motivação!</span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-51025756294445844012010-08-16T21:35:00.004-03:002010-08-17T20:52:11.315-03:00Quem é Você?<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Quem é você?</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Rockeiro pagodeiro gênio astronauta biólogo economista comunista esportista,</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> idiota doente inconseqüente imaturo,</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> patricinha playboyzinho pobre bêbado preto branco hippie, </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">monstro religioso ateu curioso muçulmano oriental ocidental extraterrestre, </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">intrauterino ameba prostituta psicóloga classicista,</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> neo-classicista modernista pós-modernista, </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">pele-vermelha velho jovem, </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">sábio aventureiro especulador, </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">destruidor-de-lares altruísta viciado,</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> nerd vegetal ladrão zen,</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> assassino campeão marxista,</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> maconheiro noveleiro estrangeiro...</span></span><br />
<br />
<br />
<span style="color: blue; font-size: large;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">NÃO SOMOS NADA DO QUE DIZEM!!!</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;">Limpemo-nos de todos os adjetivos a que somos fulminados diariamente.</span></span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;">Ninguém é nada daquilo que alguém classifica, cada um é um só, mistura de milhares de elementos que se desenvolvem de uma maneira ímpar em cada ser vivo.</span></span></span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;">Adjetivos só nos confundem, nos prendem e conduzem a<b> não</b> experimentarmos novos sabores, novos ódios e novos amores, ao "não faço aquilo porque sou isto" (mesmo que inconscientemente), levando à um pré-conceito completamente ignorante à real situação em si.</span></span></span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;">Pense no que pensam de você, e veja se concorda. Você não é nada disto, somos metamorfoses ambulantes que não culminam no objetivo de ser alguma coisa - mas sim de fazer alguma coisa.</span></span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></span></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;">Troque suas idéias, recicle, sem ter medo de si mesmo.</span></span></span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-91397302544187661532010-08-08T13:20:00.003-03:002011-04-10T22:04:30.907-03:00Inconsciente Coletivo<div style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Quero iniciar este post agradecendo ao <a href="http://www.misturebamental.blogspot.com/">Vinicius</a> pela troca de ideia da sexta-feira, que me fez pensar "bacarái" no assunto deste...</div><div style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Estávamos a discutir, dentre diversas outras coisas, sobre o porquê das pessoas agirem de determinada forma sem ter explicação alguma para fazer aquilo, no máximo dizendo "porquê é assim" ou "porquê todo mundo faz assim". Vou expôr mais ou menos o que pensamos, e agregar mais algumas coisitas que vim a pensar depois...</span></div><div style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></div><div style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></div><div style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A questão é que o ser humano sempre está preso a fazer algumas coisas não só pelo costume, mas também pelas atitudes dos demais, quando inserido em alguma sociedade.</span></div><div style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Na antigüidade, por exemplo, muitas das decisões inúteis eram tomadas com base na mitologia</span>: <span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">se não houvesse um sacrifício todo o dia, a escuridão teria forças para dominar a luz e o sol não nasceria; quem entrasse em determinada caverna entraria no reino dos mortos, e portanto esta devia ser evitada; estes tipos de coisa.</span></div><div style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Após isto, na Idade Média, começou-se a decidir com base na religião. O homem matava, morria, passava fome, trabalhava, escravizava, gastava tempo, em prol de uma religião que queria apenas se manter no controle da situação. Muito conhecimento foi retardado por ir contra a estabilização das igrejas e templos, e a maioria da população agia conforme fosse dito por uma entidade maior, sem reclamar disto, mas agia principalmente porquê todos agiam desta forma, e não havia outro caminho.</span></div><div style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></div><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Aaaah os tempos de hoje!! Nada como poder abrir a janela num sábado ensolarado, e gritar aos prédios: "Sou Livre!!". Será mesmo?</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Pensemos um pouco: antes do mercantilismo (que iniciou-se por volta de 1500) ninguém dava tanta importância ao consumo. Nenhum povo tinha o pensamento "trabalhar mais, para ganhar mais, para comprar mais". O consumo era uma necessidade da vida, e não a felicidade em si.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">É isto o que hoje mais valorizamos no mundo de hoje; aquele que ganha mais dinheiro, e pode consumir mais, é "bem-sucedido", enquanto aquele hippie das montanhas é um "pobre fracassado".</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">De onde veio esta generalização, de que o trabalho enobrece a pessoa, e que, na verdade, é o dinheiro que importa? Pois a maior aspiração no geral de nossa sociedade atual é este: dinheiro. Porém, as pessoas ficam tão cegas com isto, que não são capazes de ver como no passado o dinheiro não possuía tamanha importância, e nem sequer era cogitado como objetivo de vida. É óbvio que todas as pessoas, no mundo de hoje, ficariam indignadas se o salário delas fosse menor daqui alguns anos do que o de hoje.</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas porquê é tão importante assim o consumo? Será que é só isto o que temos? Tenho a singela impressão de que tudo o que vemos como objetivo é o consumo, exatamente como os religiosos do século XI viam deus como o objetivo supremo, e portanto gastavam suas vidas com isto. Pois hoje em dia, nada mais fazemos, senão trabalhar.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Pois trabalha-se para comprar mais coisas para ficar mais feliz e trabalhar melhor e comprar mais coisas, que muitas vezes são tão inúteis que precisam ser socadas mente-abaixo pela mídia para que obtenhamos desejo de consumi-las. E dá certo!</span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Bom, não é esta a discussão na qual quero entrar aqui. Isto é apenas um grande exemplo do chamado "Inconsciente Coletivo", que nos faz fazer algo, sem pensar em nossas reais vontades e necessidades, apenas porque todos os outros fazem igual. </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Assim, em vez de pensarmos por conta própria (o que geraria muito trabalho), apenas seguimos o que os outros fazem, pois pensa-se que se todos fazem, é porque deve ser o melhor a se fazer. Mas acontece que se todos pensarem assim, todos farão o que ninguém decidiu. É como quando estamos andando em um grupo, e cada pessoa está seguindo para onde o grupo está indo, mas não há ninguém guiando!</b></span></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E pior: se um ser pensante se dá conta desta situação, facilmente ele pode manipular os seres não-pensantes, simplesmente colocando em suas mentes a ideia de que todos fazem de determinada forma, coordenando assim o rebanho para onde ele achar mais propício.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b> </b></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>É por isso que eu digo, meus amigos: PENSEM!!! Não fiquem acomodados fazendo as coisas sem nenhuma expicação para isto.</b> </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Por que todos nós (eu muitas vezes) deixamos as oportunidades passarem muitas vezes por deixar de fazer algo à toa.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><br />
</b></span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Quer ver um grande exemplo do que fazemos, e eu realmente não entendo o porquê? </span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Não há sentido nesta cultura que se criou de se pensar que é falta de educação ou inseguro falar qual é o seu salário aos colegas de trabalho. Pode perceber, nenhum de nós divulga esta informação. Eu mesmo, encontro grandes dificuldades em falar. Mas aí me pergunto porquê, e eis a resposta: porquê meus pais e a sociedade me ensinaram assim!! Só isto!! Nenhuma resposta lógica!!</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Na verdade, pelo contrário. Os chefes normalmente incentivam-nos a não dizermos o salário aos companheiros de equipe, de modo que não haja comparações, e que funcionários que são mal-remunerados sem perceber não reivindiquem salários melhores. E normalmente até os chefes são vítimas do inconsciente coletivo neste ponto, a não ser os grandes milionários, que perceberam como manipular este e alguns outros pontos.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Vamos lá, pensem comigo, tentem achar um único problema em dizer o seu salário a colegas de trabalho. Não é inseguro, uma vez que seu colega, por ser trabalhador, não irá arrombar sua casa para roubar. Também não é falta de educação. Imagine que um colega que faz o mesmo trabalho que você, te diga que ganha o dobro que você ganha. O que você faria? Provavelmente ficaria indignado, por saber a real situação que a empresa lhe omitiu. Isto seria uma falta de educação da empresa, e não do seu colega de trabalho. Mas é vantajoso para alguns que não nos sintamos indignados, por isso a cultura imposta de que não podemos divulgar nossos salários.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Neste e em milhares de outros exemplos podemos encontrar o problema do Inconsciente Coletivo. Ele é, sim, o formador da cultura dos povos, dos costumes. Porém, o problema se dá quando tais costumes atrapalham as vidas das pessoas, aprisionando-as a objetivos de outros seres que se aproveitam da situação.</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span style="color: blue;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Sejamos nós mesmos. Não deixemo-nos coletivizar pelo sonho de outrém.</span></span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6557388652031703701.post-29925690804473644832010-06-24T21:26:00.001-03:002010-06-24T21:28:50.269-03:00Objetivo<span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Velha pergunta: qual o objetivo da vida?</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Minha velha resposta, proveniente de Sartre: o objetivo da vida, em si, nada mais é do que aquilo que traçamos para nós mesmos, individualmente, pois o ser humano é o único ser vivo conhecidamente capaz de traçar uma meta que não seja apenas sobreviver e procriar.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Já citei esta resposta diversas vezes nos meus próprios posts anteriores. Mas vou deixar de contornar a situação, quase que com uma desculpa para não me aprofundar no assunto, e finalmente nadar em minha mente em busca do meu sentido da coisa, que foge ao nosso colega Sartre.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Tentemos enxergar: o que nos motiva a viver? Porquê continuar vivo, tentando melhorar em diversas áreas, se ao final toda matéria do universo se acelerará tanto que viraremos simplesmente energia - nós e todos os efeitos que deixamos no mundo - e dará na mesma morrermos de um jeito ou de outro, tendo feito coisas ou não?</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Oras, a resposta parece simples: felicidade! Sim, pois se do pó viemos e ao pó voltaremos, temos que aproveitar todo este "intervalo" e fazer com que nossos sentimentos sejam os mais felizes o possível, pois é eminente a certeza de que a felicidade é boa.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Sim, é boa. Mas não é tudo que temos. Pense em quantos já não se sacrificaram e sofreram em prol de um ideal que nem ao menos fosse chegar aos sentidos de si mesmo. Ou fizeram o mesmo em prol do amor, ou por questões religiosas, ou simplesmente para obter mais conhecimento - em todos os casos, abdicando muitas vezes da felicidade.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Assim, deduzo que logicamente felicidade não é o objetivo máximo da vida, já que abdicamos dela em muitas ocasiões, que certamente nem ao menos culminarão em mais felicidade pela frente. Simplesmente abdicamos.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Creio que cada indivíduo tende a achar cada vez mais caminhos a seguir pela vida. O primeiro deles, obviamente, é a felicidade, pois fica claro desde o momento que nascemos o quanto é bom a emissão interna de hormônios que a trazem. É simplesmente maravilhoso.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas chega uma hora na vida, em que há para alguns necessidades extras. Completar um ideal, fazer feliz uma outra pessoa (mesmo que abrindo mão de sua felicidade), se dedicando a alguma entidade mística ou divina, buscar conhecimento externo ou interno, ou até mesmo algum hábito doentio, como os denominados "toques" por exemplo (não pisar em riscos no chão, girar a fechadura sempre 3 vezes, etc).</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Enfim, cada um acrescenta novos objetivos à sua vida, em determinados momentos. Há uns 3 anos, eu acreditava cegamente que a única coisa que eu deveria maximizar em minha vida era a felicidade. Mas então, encontrei o quanto gosto do conhecimento. Neste instante, fiquei realmente perplexo, como algo que não me trazia a felicidade em si, de maneira direta, poderia me fazer "gastar" a vida com tanto afinco. A partir de então, fiquei convencido de que existiam estes dois objetivos na vida de todos os seres humanos.</span><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="color: blue; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas foi aí que me surgiu um terceiro - o de autoentendimento e dominação de mim mesmo. Como perco momentos felizes ou de conhecimento, para ficar apenas tentando me entender! Foi aí que percebi: objetivos não são listáveis, são infinitos. E nunca se imagina o próximo objetivo que há de vir para nossas vidas.</span>Ovelha - Born to be Wild!http://www.blogger.com/profile/09973274144749301564noreply@blogger.com2