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domingo, 9 de outubro de 2011

Consciência

A consciência (do latim, estar ciente) tem nos designado e "hegemoneizado" há muito tempo, como seres filosóficos e científicos. Porém, mal conseguimos compreender o significado desta palavra em si, o que nos remete a problemática de termos, dentro de nós, um fenômeno incompreendido, cujo potencial então não pode ser plenamente desenvolvido, por falta de entendimento. Não pretendo neste texto descrever o que é consciência, mas sim fazer-nos refletir sobre este aspecto da mente com uma capacidade tão evolucionária, e quiçá buscar nossa própria resposta.

Dita como a estrutura mais complexa conhecida pelo ser humano atual, e fonte das capacidades mais incríveis de toda a vida, como a criatividade, a tomada de decisões e a sabedoria, com ramos que estendem ao material, como a criação artística e o reconhecimento do certo e do errado, do verdadeiro e do falso, a consciência começa a existir, do modo humano, a partir dos 2 anos de idade em média. Animais como os cães possuem uma capacidade muito menor de estabelecer uma consciência contínua, assim como as crianças com menos de dois anos; estes não entendem, por exemplo, a separação entre o seu corpo físico e o corpo físico de todo o resto.

Pode ser alterada por meio da mudança das freqüências a que nosso cérebro opera. Assim acontece, por exemplo, quando dormimos; de maneira inconsciente.
Quando estamos despertos, normalmente o fazemos na freqüência mais rápida, Beta. Quando começamos a relaxar, a freqüência baixa, e entramos no famigerado estado de Alfa. Abaixo de Alfa, e uma das características da consciência não utilizada pela humanidade, é que podemos "escolher" entre voltar a Beta e ficarmos despertos, ou entrar em Teta, de duas maneiras distintas: dormindo (modo inconsciente) ou meditando (modo consciente). Normalmente, entrar em Teta de maneira consciente exige certa prática, não muito difícil, sendo que várias escolas filosóficas ensinam (yôgis, budistas, dentre várias outras), de maneira diferente. Mas infelizmente, poucas pessoas ainda buscam esta faculdade mental. A meditação nos auxilia enormemente a encontrar a solução de um problema (qualquer que seja), esclarece e nos alinha com nossos objetivos, nossas atitudes, e nos permite interpretar de maneira mais clara e ampla os acontecimentos, os fatos, e a tomada de decisões.
Abaixo desta freqüência, temos a Delta, que em estado insconsciente determina o sono profundo, R.E.M., liberação de hormônios de crescimento e de cura; em estado consciente, este só pode ser atingido com muitos anos de treino em meditação, e determina estados como o Nirvana, o Samádhi, Hiper-Consciência ou Consciência Expandida, etc.. Nele, começamos a alcançar um outro patamar evolutivo (nossa última evolução mental, há centenas de milhares de anos, foi a consciência).
Para entender um pouco melhor sobre as freqüências mentais, de maneira simples e científica, acessem http://www.holosonic.com.br/os4estados.htm .


É chegada a hora, na história humana, em que estes conhecimentos estão acessíveis a todos que quiserem obtê-los; eu mesmo, sem buscar, já passei por três escolas completamente distintas que buscam este tipo de evolução mental. Sendo uma faculdade que a filosofia e a própria ciência já comprova como verdadeira em qualquer âmbito, não há motivos para não buscar-se seus benefícios, e sua evolução no patamar humano. Deveríamos pesquisar e praticar mais sobre a consciência, de modo geral, e entender de uma vez por todas o porquê do material não mais significar tanto ao espírito humano como outrora: é a própria essência da consciência, estando ciente do ambiente propício, buscando se expandir com felicidades mais grandiosas. Quais os grandes frutos que poderiam, então, surgir em nossa capacidade de compreender o universo em que vivemos? Aos poucos, vamos caminhando...